O projeto PTDC/MAR/099642/2008 “Filogenia e quimiodiversidade de cianobactérias simbióticas em esponjas marinhas”, com a referência FCOMP-01-0124-FEDER-010568, financiado pelo Programa Operacional Factores de Competitividade - COMPETE e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia tem como principal objetivo compreender o papel das cianobactérias em associação com esponjas.

Neste projeto será estudada a diversidade de cianobactérias simbióticas em esponjas e a sua relação com as espécies de hospedeiros, em águas temperadas do Atlântico Norte. Serão usadas várias abordagens, desde métodos tradicionais com identificação baseada na morfologia e estrutura microscópica até métodos moleculares com primers específicos para as cianobactérias e esponjas.

O estudo da potencial produção de toxinas (hepato e neurotóxicas) será realizado através do uso dos primers que detetam genes envolvidos na síntese de microcistinas, ciliondrospermopsinas e saxitoxinas. Primers já desenhados e primers degenerados serão usados e no caso de respostas positivas, recorrer-se-à a PCR e métodos químicos para avaliar a produção de toxinas.

A avaliação da transmissão vertical das cianobactérias e a possibilidade de a associação com novas espécies poder ocorrer durante o desenvolvimento das esponjas serão estudados com larvas de esponjas. Utilizar-se-á imunolocalização para detectar e quantificar as cianobactérias, incubando-se larvas de esponjas livres de cianobactérias, com espécies de vida livre locais.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Acidificação do Oceano Antártico ameaça vida marinha



Os caracóis marinhos, magníficos indicadores das condições dos ecossistemas e com uma papel importante na cadeia alimentar marinha, estão a mostrar consequências da acidificarão do oceano Antártico.
Uma equipa internacional de investigadores descobriu que os caracóis marinhos estão a ser afectados pela acidificação do oceano na região da Antártica. Neste estudo verificou-se que as conchas dos caracóis estão a ser corroídas com a acidez da água.
Os resultados têm especial importância para apoio nas previsões de futuros impactos da acidificarão d oceano na vida marinha. Os caracóis são uma espécie integrante da cadeia alimentar oceânica e um excelente bioindicador do estado dos ecossistemas. Estes caracóis alimentam-se de fitoplâncton e são uma presa chave de inúmeros predadores como os plâncton maiores, peixes, aves marinhas ou baleias.
A acidificação do oceano resulta da queima de combustíveis fósseis e altera a composição química das águas, tornando-a mais ácida.
Fonte: BB

Notícia retirada de: http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Acidificacao-do-Oceano-Antartico-ameaca-vida-marinha?bl=1