O projeto PTDC/MAR/099642/2008 “Filogenia e quimiodiversidade de cianobactérias simbióticas em esponjas marinhas”, com a referência FCOMP-01-0124-FEDER-010568, financiado pelo Programa Operacional Factores de Competitividade - COMPETE e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia tem como principal objetivo compreender o papel das cianobactérias em associação com esponjas.

Neste projeto será estudada a diversidade de cianobactérias simbióticas em esponjas e a sua relação com as espécies de hospedeiros, em águas temperadas do Atlântico Norte. Serão usadas várias abordagens, desde métodos tradicionais com identificação baseada na morfologia e estrutura microscópica até métodos moleculares com primers específicos para as cianobactérias e esponjas.

O estudo da potencial produção de toxinas (hepato e neurotóxicas) será realizado através do uso dos primers que detetam genes envolvidos na síntese de microcistinas, ciliondrospermopsinas e saxitoxinas. Primers já desenhados e primers degenerados serão usados e no caso de respostas positivas, recorrer-se-à a PCR e métodos químicos para avaliar a produção de toxinas.

A avaliação da transmissão vertical das cianobactérias e a possibilidade de a associação com novas espécies poder ocorrer durante o desenvolvimento das esponjas serão estudados com larvas de esponjas. Utilizar-se-á imunolocalização para detectar e quantificar as cianobactérias, incubando-se larvas de esponjas livres de cianobactérias, com espécies de vida livre locais.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Preparação de lâminas para microscopia óptica

Para observação das espículas das esponjas recorre-se ao seguinte procedimento:

 - Coloca-se um pequeno fragmento de esponja dentro de um eppendorf com hipoclorito de sódio.
 - Para ajudar a dissolver totalmente o fragmento recorre-se à agitação e temperatura.
 - Lava-se com água depois de estar totalmente dissolvido.
- Aplica-se uma gota do conteúdo do eppendorf numa lâmina, coberta com uma lamela e observa-se ao microscópio (fig.1,2,3 e 4)


Fig.1 - Visualização de espículas ao microscópio.
Fig. 2 - Visualização de espículas ao microscópio.
Fig.3 - Visualização de espículas ao microscópio.

Fig. 4 - Visualização de espículas ao microscópio.